«Os horrores das comidas para animais domésticos!
Se lerem com atenção os rótulos das embalagens de comida para animais domésticos, provavelmente encontram uma série de ingredientes vagos e que não descriminam exactamente as origens dos mesmos. Atrás de palavras inocentes como “derivados de carne e peixe” ou “composto de carne” escondem-se verdadeiras práticas de manufactura dignas de um filme de terror que nos faria revolver o estômago.
É sobejamente conhecido e discutido que as empresas de produção de comida para animais domésticos utilizam perigosos conservantes e fortificações vitamínicas que na realidade tornam essa mesma comida menos saudável…
Mas o que são os misteriosos “derivados de carne”?
Comecemos pelo que habitualmente parecem ser as fontes primárias de proteínas nas comidas para animais domésticos: os derivados de carne, de peixe, de galinha, etc. Trata-se de um eufemismo para designar partes de animais que nunca seriam consideradas comestíveis por qualquer consumidor responsável. «Derivados de carne incluem a cabeça, patas, entranhas, pulmões, baço, rins, fígado, estômago, ossos, sangue e intestinos de animais ou partes incertas da carcaça não elegíveis para consumo humano,» escreve Henry Pasternak em Healing Animal’s with Nature’s Cures.
Compostos de carne e derivados contêm partes da carcaça ultra-cozinhadas de forma a formarem uma pasta que não seria aceitável em lado algum para consumo humano. O horrível é que aqui estão incluídos animais de zoológico, animais que morrem na estrada e os chamados gado 4D (dead, diseased, disabled e dying – respectivamente mortos, doentes, deficientes ou moribundos). Um dos choques é quando a lista inclui animais como o cão e o gato…sim, os seus animais de estimação estão a praticar canibalismo sem saberem!
O autor de Fast Food Nation, Eric Schlosser, escreve: «Embora as fábricas líderes americanas prometam nunca ter incluído animais domésticos na composição do seu produto, sabem que é perfeitamente legal fazê-lo. Uma empresa canadiana, Sanimal Inc., utilizava 40000 libras de cães e gatos mortos na manufactura da sua comida para animais domésticos até terem publicamente declarado que o deixaram de fazer em Junho de 2001.» Esta companhia argumentou ainda que a comida era «boa e saudável», quando contraposta pelos críticos e activistas, mas que iriam mudar os procedimentos porque algumas pessoas ficavam «impressionadas e não gostam de a comida dos seus animais conter animais domésticos».
O autor de Fast Food Nation, Eric Schlosser, escreve: «Embora as fábricas líderes americanas prometam nunca ter incluído animais domésticos na composição do seu produto, sabem que é perfeitamente legal fazê-lo. Uma empresa canadiana, Sanimal Inc., utilizava 40000 libras de cães e gatos mortos na manufactura da sua comida para animais domésticos até terem publicamente declarado que o deixaram de fazer em Junho de 2001.» Esta companhia argumentou ainda que a comida era «boa e saudável», quando contraposta pelos críticos e activistas, mas que iriam mudar os procedimentos porque algumas pessoas ficavam «impressionadas e não gostam de a comida dos seus animais conter animais domésticos».
Como animais mortos na estrada acabam no prato do seu cão?
O processo que leva animais selvagens ou vadios mortos nas estradas, especialmente nos Estados Unidos, irem parar à comida para animais domésticos é igualmente horrível e desconcertante. Ann M. Martin descreve este processo em Foods Pets Die For: «Na fábrica de processamento uma máquina lentamente mói toda a carcaça. Depois este produto é cozinhado a temperaturas entre os 220 graus Fahrenheit e os 270 graus Fahrenheit durante 20 minutos a uma hora. A mistura é então centrifugada para que as gorduras subam ao topo e sejam retiradas. Estas gorduras são então a fonte animal na maioria das comidas para animais domésticos. Muitas vezes, quando abre uma lata convencional de comida para animais domésticos notará uma primeira camada de gordura (…) Após removida a gordura, o restante material centrifugado é seco. (…) Este material seco é habitualmente encontrado nas comidas secas para animais domésticos.»
Perigos químicos escondem-se na comida para animais domésticos…
O processamento destas comidas não é apenas chocante e desconcertante… é também perigoso para o seu animal de estimação. Os químicos usados na eutanásia de animais de zoológico, de veterinários e hospitais para animais resistem com facilidade ao processo citado acima de cozedura o que quer dizer que serão parte integrante da comida para animais em que são usados. Martin continua, «Gatos e cães mortos por eutanásia entram na composição, em conjunto com carcaças de origem duvidosa, para o processamento de derivados de carne. Isto pode ser problemático porque o sódio pentobarbital pode aguentar altas temperaturas. Durante anos, os veterinários e os defensores de animais estavam cientes do perigo potencial dos resíduos de sódio pentobarbital nas comidas comerciais para animais domésticos, e o perigo ainda não passou.» Em suma, isto significa que o que mata um animal está a ser usado para alimentar outro!
Agora que sabe que as produtoras de comida para animais domésticos vão até às últimas consequências para produzirem fontes de proteína da maneira mais barata possível não ficará surpreendido sabendo que os restantes ingredientes destas comidas não são melhores: grão apodrecido ou velho, celulose, conservantes ou complexos vitamínicos e minerais sem controlo. Em Healing Pets with Nature’s Miracle Cures, Henry Pasternak escreve, «Lembrem-se que as comidas para animais domésticos são processadas primariamente à base de dietas de cereais em grão. Estas comidas são fortificadas com vitaminas B sintéticas, causadoras de deficiências de vitamina B.» e Martin menciona em Foods Pets Die For que uma saca de comida de cão tinha tanto zinco que teve de levar o cão ao médico por ter adoecido rapidamente, levou então o saco a um laboratório independente para verificar o zinco quer estava 20 vezes mais presente do que o máximo recomendado a qualquer cão.
O que fazer com toda esta informação?
O animal doméstico é seu, e queremos apenas que saiba como as coisas são feitas. Fica a seu cargo o tratamento e bem estar do animal que por dever protege em troca de amor e companhia. Fazer comida para os animais domésticos nos dias que correm não é uma opção fácil para todos, mas a paz de espírito em tratar bem o seu fiel companheiro pode fazer toda a diferença!
Fonte: NaturalNews (a fonte contém as passagens no texto e língua original)»